terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ideologia



















Foto: http://ed8a.blogspot.com/2010/09/ideologia.html

A ideologia pode ser vista de duas formas, em uma forma neutra onde as pessoas referem a ideologia como um conjunto de idéias e pensamentos,ou de uma forma mais crítica onde o ser humano não consegue ter outra visão do mundo,sem ser a sua própria visão e acaba agindo de uma forma equivocada onde o ser humano acaba sendo alienado por suas idéias.
É difícil falar de ideologia sem citar Karl Marx que fala sobre a mesma de uma forma mais crítica, mostra que há pessoas que se fecham em seu mundo e não conseguem enxergar nada além do que tem ao seu redor,e por pensarem dessa forma acabam agindo de uma maneira equivocada com outras pessoas.
Uma das questões da ideologia são pessoas que acabam oprimindo outras pessoas por não terem as mesmas idéias e pensamentos, independente de pertencerem a uma alta classe social ou não. A ideologia gera desigualdades sociais quando os ideais são de diferenciação e não de igualdade.
O que o ser humano precisa saber é que ser alienado a certos pensamentos é deixar de enxergara realidade do mundo.

Por: Larissa D. Troiano

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Já conhecemos o mal agora precisamos da cura

Sabe-se que o nosso governo nos últimos dez anos investiu na redução da miséria, a partir de assistencia social, bolsa família, etc. Mas, nem por isso a desigualdade deixou de se propagar entre as novas gerações. É dever do governo transferir renda aos mais pobres,  principalmente em um país onde a maior parte dos lucros vão para os especuladores que nada produzem.
A reforma agrária seria uma das contribuições na redistribuição das riquezas, mas como desde o Império Joaquim Nabuco e outros liberais tentaram esta discussão e foram barrados, chega-se a uma conclusão de que essa mudança não será feita por políticos e  governantes, e sim com a  força do povo oprimido, na luta pelos seus direitos.
Então deve-se ensinar o povo pobre a pescar, ao invés de dar o peixe!

imagem retirada de: http://dissonancia.com/blogdissonante/?p=1924

Por: Jacqueline da Silva

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O mundo global visto do lado de cá

O filme “Encontro com Milton Santos”, produzido por Silvio Tendler, documentarista brasileiro, apresenta uma contraposição entre “o mundo global como nos fazem ver” do “mundo global tal como ele é”.
O mundo global que nos fazem ver mostra que no sistema capitalista global o desemprego, a pobreza e a fome aos quais passam grande parte da população são vistos como necessários para o avanço técnico econômico. Outro aspecto é a manipulação que é realizada através da mídia, uma vez que o que nos fazem ver é que a informação seria um bem valioso para toda a população, porém a informação no “mundo global tal como é”, é manipulada pelos que detem o poder econômico, a fim de perpetuar no sistema desigual.
Desse modo, Milton Santos mostra “o mundo global como nos fazem ver”, como uma história falsa e “o mundo global tal como ele é” como uma perversidade. Milton Santos defendia a idéia de que a humanidade deve redirecionar a globalização para que ela seja convincente para todos, através do uso de recursos tecnológicos de comunicação audiovisual por meio de movimentos independentes.

Milton Almeida Santos foi um geógrafo brasileiro, nascido em Brotas de Macaúbas no dia 3 de maio de 1926. Entre seus 13 e 15 anos deu aulas de matemática e geografia. Aos 18, prestou vestibular para Direito, na cidade de Salvador. Formou-se em 1948. Foi professor em Ilhéus e Salvador. Publicou seu primeiro livro, “A zona do cacau”.
Em 1956, foi convidado para fazer seu doutorado na França.
No fim dos anos 50, Milton Santos fundou o Laboratório de Geomorfologia e Estudos Regionais da Universidade da Bahia.
Com o golpe militar de 1964, Milton Santos foi preso e depois exilado.
Milton Santos trabalhou muito até o fim da vida e foi premiado com muitos títulos e medalhas. Milton Santos morreu aos 75 anos, legando obras e atividades que foram um marco nos estudos geográficos no Brasil.

Por: Daniela Aparecida de Souza Ferreira; Isis Nicoli Zaghi;  Jaqueline da Silva; Larissa Damasio Troiano; Natália Cristina da Silva Godoy; Thaís Marcillo Vasconcelos.

A desigualdade no Brasil !




Na charge, observamos um único Brasil bem dividido. A periferia com rachaduras, sugere uma precariedade sem nenhuma infra-estrutura. Já do outro lado observa-se um outro Brasil, com infra-estrutura completa, e as pessoas previlegiadas optam por esse tipo de moradia por causa da "segurança". A desigualdade no Brasil é grande, ainda existem muitas diferenças, por exemplo, fatores como a fome ainda são muito presentes no cotidiano.
O censo 2010 mostrou avanços pelo Brasil, mas ainda registra muita desigualdade entre os mais pobres e ricos no país.
A partir de Milton Santos, o planeta consegue produzir uma quantidade suficiente para alimentar todas as pessoas. O problema não é a quantidade de comida, mas como está distribuída. São os mecanismos globais que decidem quem deve ou não comer.
 “A humanidade se divide em dois grupos: o grupo dos que não comem e o grupo dos que não dormem, com medo da revolta dos que não comem”. Josué de Castro.

 
 Por: Daniela Aparecida de Souza Ferreira


Referencia de Milton Santos retirada do site:http://jptgravatai.blogspot.com/ 

Engraçado?


Imagem retirada do site http://brasilnicolaci.blogspot.com/2010/09/desigualdade-diminui-no-pais-mas-em.html


              Engraçado quando vemos uma charge dessas né?
           Na verdade não acho nada engraçado, essa charge mostra o mundo como ele é, e a que ponto chega a desigualdade nele, já que existe pessoas que possuem muito e pessoas que nada possuem, pessoas que vivem em condições desumanas, conseguem imaginar isso?
Uma pergunta, será que um dia conseguiremos ver o mundo como uma lugar de igualdade social, e será que fazemos parte da sociedade estamos agindo certo?
           Como diz Paulo Freire o sistema não têm medo do pobre que têm fome, mas têm medo do pobre que sabe pensar!
            Sendo assim devemos nos unir e lutar por um mundo melhor e diminuir a desigualdade social.


Por: Natália Cristina da Silva Godoy


Referencia de Paulo Freire retirada do site: http://interagireducar.blogspot.com

Será que ainda existe esperança?


O processo de troca entre países que marcou o desenvolvimento do capitalismo, desde o período mercantil dos séculos 17 e 18, aumentou com a industrialização. Já nos dias de hoje, vivemos um novo período obtido em razão do desenvolvimento cientifico, é o que chamamos de “conhecimento da produção”, algo que vem trazendo cada vez mais competitividade entre os agentes econômicos do nosso universo. É o que Milton Santos chama de globalização perversa, que favorece cada vez mais os poderosos prejudicando os pobres. É assim que a desigualdade aumenta. O desemprego, a miséria, a fome, a criminalidade tomam conta do nosso universo, pois se os valores investidos em conquistas cientificas e técnicas, fossem voltadas para distribuir alimentos, todos os seres da terra estariam de “barriga cheia”, não havendo assim o índice de mortalidade que vemos hoje no nosso mundo.   
Mas será que ainda existe esperança de uma sociedade mais justa para todos? 
                     Imagen retirada de:http://olhares.aeiou.pt/desigualdade_social_foto1405926.html

Segundo Milton Santos, é possível. Ele acredita que para combatermos esta globalização perversa e incapaz de solucionar os problemas sociais existentes, devemos pensar no futuro a partir de nós mesmos tomando atitudes que realmente promovam democracia.  Assim como diz Milton Santos no documentário o mundo Visto do lado de cá, se desejarmos escapar à crença de que esse mundo assim apresentado é verdadeiro, e não queremos admitir a permanência de sua percepção enganosa, devemos considerar a existência de pelo menos três mundos num só. “O primeiro seria o mundo tal como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula; o segundo seria o mundo tal como ele é: a globalização como perversidade; e o terceiro, o mundo como ele pode ser: uma outra globalização”.


Por: Jaqueline da Silva


Referencia de Milton Santos retirada do site:http://www.leonildocorrea.adv.br/e-gov60.htm

Macrocefalia urbana


"Até a década de 60, São Paulo ainda existia, depois procurei mas não achei São Paulo. O Brás, cadê o Brás? E o Bexiga, cadê? Mandaram-me procurar a Sé. Não achei. Só vejo carros e cimento armado."

(Adoniran Barbosa)

Imagem retirada do: site http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=398654


É comum nas conversas com nossos avós os ouvirmos contando da antiga cidade de São Paulo. O jeito como eles descrevem os lugares, as ruas, os comércios, as casas, chega a ser mágico. Ao escutarmos essas histórias nos surge uma grande reflexão. É engraçado como nos faz parecer que não estamos falando sobre a mesma cidade. 
As ruas eram de terra, o bonde era o meio de transporte mais utilizado pelas pessoas, os carros eram objetos nos quais faziam uso deles os ricos. Até no clima são encontradas diferenças, aquela que era conhecida como a terra da garoa, hoje é conhecida como a cidade das enchentes.
Quando escutamos essas histórias temos a oportunidade de analisar e pensar nas várias transformações que nossa cidade sofreu.
Quando Adoniran questiona onde está o Brás, ele não se refere a localização, mas sim ao espaço. O que aconteceu com o cenário do lugar? O que mudou? O que acabou? E o que começou? O espaço continua lá, porém, o tempo e as pessoas o transformaram em outro retrato. Alguns bairros tradicionais da cidade de São Paulo como o Brás, o Bexiga e a Vila Mariana não perderam sua identidade cultural, mas deram lugar a novas culturas, onde o tradicional se mistura com o inovador.
A partir da frase de Adoniran cabe a nós refletir também o que aconteceu com a população. A população aumentou em grande escala. A região sudeste do Brasil desenvolveu-se mais ordenadamente do que as regiões norte e nordeste, porém mesmo com um melhor desenvolvimento das cidades no sudeste, há populações que sofrem com a miséria e a falta de recursos públicos. Esse é um retrato sobre o que Milton Santos chama de macrocefalia urbana.

Texto escrito por: Isis Nicoli Zaghi

Imagem retirada do: site http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=385482


Referencia de Adoniran Barbosa retirada do site: http://almanaque.folha.uol.com.br/adoniram.htm
Referência de Milton Santos sobre a macrocefalia urbana: Considerações sobre a geografia: espaço, paisagem e região . Escrito por:  Oswaldo de Oliveira Santos Junior
 
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