Lugares conhecidos, frequentados e até mesmo requisitados como, as ruas José Paulino e Santa Ifigênia, Museu da Língua Portuguesa, Sala São Paulo e a Pinacoteca viraram um cenário de boca de lixo na nossa cidade durante a madrugada.
Pessoas que visitaram a região da “Cracolândia” relatam que é necessário ter coragem e um olhar cuidadoso para estar lá. Quem assume a responsabilidade de estar lá, deixa de lado o preconceito e assume uma postura observadora. Em jornais, revistas e na televisão, se ouvem histórias bastante tristes e “assustadoras” sobre essa região.
Algo engraçado é que durante o dia, esse mesmo “centro de vendas e consumo de drogas”, passa completamente despercebido. Quem passa por lá durante o dia não percebe que naquela rua foram negociadas e consumidas grande quantidade de droga (Crack), sendo elas, por crianças, adultos e idosos, durante toda a noite. De dia, essas ruas já aguardam pelos consumidores e visitantes de diversas regiões de São Paulo e até mesmo do Brasil.
A partir de Milton Santos, podemos relacionar o espaço como o lugar onde ele desenvolve técnicas e através dessas técnicas o homem vive, construindo e modificando o espaço, conforme suas necessidades.
Esse é o caso da “Cracolândia”, é o mesmo lugar, porém o espaço se modifica completamente conforme a alteração do dia para a noite. Durante o dia, as pessoas fazem compras e visitam os espaços culturais do local e a noite outras pessoas buscam satisfação e prazer através das pedras de crack.
Escrito por: Isis Nicoli Zaghi
Imagem retirada do: Blogger Taiadablog http://taiada-blog.blogspot.com/2010_03_01_archive.html
Referencia de Milton Santos retirada do site: http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/index.asp?id_projeto=27&ID_OBJETO=30787&tipo=ob&cp=000000&cb=
Referencia de Milton Santos retirada do site: http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/index.asp?id_projeto=27&ID_OBJETO=30787&tipo=ob&cp=000000&cb=
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