domingo, 21 de novembro de 2010

A escravidão acabou, mas e o preconceito?

Muitos dizem que através dos anos a desigualdade racial acabou e que o ponto mais crítico do preconceito foi na época de escravidão. Porém, ainda presenciamos cenas de puro preconceito. Ele só está mais camuflado do que era antigamente. Não existem mais as correntes, chicotes, feitores e nem senzala, mas existe de outras maneiras ele ainda está presente.
Um exemplo de preconceito recente foi em uma conversa com uma amiga, no qual ela me relatou uma situação que passou. Após realizar uma entrevista de emprego, foi comunicada que apesar da experiência que ela tinha, eles não contratavam negros. Fato que deixa qualquer um indignado.
Como que nos dias de hoje, com tantas novas tecnologias, com grande evolução na economia e ainda mais, com a Lei contra o Racismo, ainda possa existir pessoas assim e que continuam impunes?
Aos olhos de muitas pessoas da sociedade o negro é ladrão. Ainda hoje lhe faltam oportunidades de empregos mesmo sendo totalmente capacitados para os mesmos.
Como diz Milton Santos sobre o preconceito e envolvendo-se por ser negro: “Tenho instrução superior, creio ser personalidade forte, mas não sou um cidadão integral deste país. O meu caso é como o de todos os negros deste país, exceto quando apontado como exceção. E ser apontado como exceção, além de ser constrangedor para aquele que o é, constitui algo de momentâneo, impermanente, resultado de uma integração casual.”
Enfim, é isso que acontece nos dias de hoje. Alguns negros ainda sofrem preconceitos e alguns dos agressores permanecem impunes, sendo. Fica as perguntas, e se fosse com você? Quer dizer que a cor da pele influencia no caráter, na inteligência e na dignidade de alguém? É certo como alguns indivíduos tratam os negros no Brasil?


imagem retirada do site http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=681





Por: Thaís Marcillo Vasconcelos


Referencia sobre Milton Santos: http://www.leonildocorrea.adv.br/milton.htm

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