O processo de troca entre países que marcou o desenvolvimento do capitalismo, desde o período mercantil dos séculos 17 e 18, aumentou com a industrialização. Já nos dias de hoje, vivemos um novo período obtido em razão do desenvolvimento cientifico, é o que chamamos de “conhecimento da produção”, algo que vem trazendo cada vez mais competitividade entre os agentes econômicos do nosso universo. É o que Milton Santos chama de globalização perversa, que favorece cada vez mais os poderosos prejudicando os pobres. É assim que a desigualdade aumenta. O desemprego, a miséria, a fome, a criminalidade tomam conta do nosso universo, pois se os valores investidos em conquistas cientificas e técnicas, fossem voltadas para distribuir alimentos, todos os seres da terra estariam de “barriga cheia”, não havendo assim o índice de mortalidade que vemos hoje no nosso mundo.
Mas será que ainda existe esperança de uma sociedade mais justa para todos?
Segundo Milton Santos, é possível. Ele acredita que para combatermos esta globalização perversa e incapaz de solucionar os problemas sociais existentes, devemos pensar no futuro a partir de nós mesmos tomando atitudes que realmente promovam democracia. Assim como diz Milton Santos no documentário o mundo Visto do lado de cá, se desejarmos escapar à crença de que esse mundo assim apresentado é verdadeiro, e não queremos admitir a permanência de sua percepção enganosa, devemos considerar a existência de pelo menos três mundos num só. “O primeiro seria o mundo tal como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula; o segundo seria o mundo tal como ele é: a globalização como perversidade; e o terceiro, o mundo como ele pode ser: uma outra globalização”.
Por: Jaqueline da Silva
Referencia de Milton Santos retirada do site:http://www.leonildocorrea.adv.br/e-gov60.htm
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