terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ideologia



















Foto: http://ed8a.blogspot.com/2010/09/ideologia.html

A ideologia pode ser vista de duas formas, em uma forma neutra onde as pessoas referem a ideologia como um conjunto de idéias e pensamentos,ou de uma forma mais crítica onde o ser humano não consegue ter outra visão do mundo,sem ser a sua própria visão e acaba agindo de uma forma equivocada onde o ser humano acaba sendo alienado por suas idéias.
É difícil falar de ideologia sem citar Karl Marx que fala sobre a mesma de uma forma mais crítica, mostra que há pessoas que se fecham em seu mundo e não conseguem enxergar nada além do que tem ao seu redor,e por pensarem dessa forma acabam agindo de uma maneira equivocada com outras pessoas.
Uma das questões da ideologia são pessoas que acabam oprimindo outras pessoas por não terem as mesmas idéias e pensamentos, independente de pertencerem a uma alta classe social ou não. A ideologia gera desigualdades sociais quando os ideais são de diferenciação e não de igualdade.
O que o ser humano precisa saber é que ser alienado a certos pensamentos é deixar de enxergara realidade do mundo.

Por: Larissa D. Troiano

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Já conhecemos o mal agora precisamos da cura

Sabe-se que o nosso governo nos últimos dez anos investiu na redução da miséria, a partir de assistencia social, bolsa família, etc. Mas, nem por isso a desigualdade deixou de se propagar entre as novas gerações. É dever do governo transferir renda aos mais pobres,  principalmente em um país onde a maior parte dos lucros vão para os especuladores que nada produzem.
A reforma agrária seria uma das contribuições na redistribuição das riquezas, mas como desde o Império Joaquim Nabuco e outros liberais tentaram esta discussão e foram barrados, chega-se a uma conclusão de que essa mudança não será feita por políticos e  governantes, e sim com a  força do povo oprimido, na luta pelos seus direitos.
Então deve-se ensinar o povo pobre a pescar, ao invés de dar o peixe!

imagem retirada de: http://dissonancia.com/blogdissonante/?p=1924

Por: Jacqueline da Silva

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O mundo global visto do lado de cá

O filme “Encontro com Milton Santos”, produzido por Silvio Tendler, documentarista brasileiro, apresenta uma contraposição entre “o mundo global como nos fazem ver” do “mundo global tal como ele é”.
O mundo global que nos fazem ver mostra que no sistema capitalista global o desemprego, a pobreza e a fome aos quais passam grande parte da população são vistos como necessários para o avanço técnico econômico. Outro aspecto é a manipulação que é realizada através da mídia, uma vez que o que nos fazem ver é que a informação seria um bem valioso para toda a população, porém a informação no “mundo global tal como é”, é manipulada pelos que detem o poder econômico, a fim de perpetuar no sistema desigual.
Desse modo, Milton Santos mostra “o mundo global como nos fazem ver”, como uma história falsa e “o mundo global tal como ele é” como uma perversidade. Milton Santos defendia a idéia de que a humanidade deve redirecionar a globalização para que ela seja convincente para todos, através do uso de recursos tecnológicos de comunicação audiovisual por meio de movimentos independentes.

Milton Almeida Santos foi um geógrafo brasileiro, nascido em Brotas de Macaúbas no dia 3 de maio de 1926. Entre seus 13 e 15 anos deu aulas de matemática e geografia. Aos 18, prestou vestibular para Direito, na cidade de Salvador. Formou-se em 1948. Foi professor em Ilhéus e Salvador. Publicou seu primeiro livro, “A zona do cacau”.
Em 1956, foi convidado para fazer seu doutorado na França.
No fim dos anos 50, Milton Santos fundou o Laboratório de Geomorfologia e Estudos Regionais da Universidade da Bahia.
Com o golpe militar de 1964, Milton Santos foi preso e depois exilado.
Milton Santos trabalhou muito até o fim da vida e foi premiado com muitos títulos e medalhas. Milton Santos morreu aos 75 anos, legando obras e atividades que foram um marco nos estudos geográficos no Brasil.

Por: Daniela Aparecida de Souza Ferreira; Isis Nicoli Zaghi;  Jaqueline da Silva; Larissa Damasio Troiano; Natália Cristina da Silva Godoy; Thaís Marcillo Vasconcelos.

A desigualdade no Brasil !




Na charge, observamos um único Brasil bem dividido. A periferia com rachaduras, sugere uma precariedade sem nenhuma infra-estrutura. Já do outro lado observa-se um outro Brasil, com infra-estrutura completa, e as pessoas previlegiadas optam por esse tipo de moradia por causa da "segurança". A desigualdade no Brasil é grande, ainda existem muitas diferenças, por exemplo, fatores como a fome ainda são muito presentes no cotidiano.
O censo 2010 mostrou avanços pelo Brasil, mas ainda registra muita desigualdade entre os mais pobres e ricos no país.
A partir de Milton Santos, o planeta consegue produzir uma quantidade suficiente para alimentar todas as pessoas. O problema não é a quantidade de comida, mas como está distribuída. São os mecanismos globais que decidem quem deve ou não comer.
 “A humanidade se divide em dois grupos: o grupo dos que não comem e o grupo dos que não dormem, com medo da revolta dos que não comem”. Josué de Castro.

 
 Por: Daniela Aparecida de Souza Ferreira


Referencia de Milton Santos retirada do site:http://jptgravatai.blogspot.com/ 

Engraçado?


Imagem retirada do site http://brasilnicolaci.blogspot.com/2010/09/desigualdade-diminui-no-pais-mas-em.html


              Engraçado quando vemos uma charge dessas né?
           Na verdade não acho nada engraçado, essa charge mostra o mundo como ele é, e a que ponto chega a desigualdade nele, já que existe pessoas que possuem muito e pessoas que nada possuem, pessoas que vivem em condições desumanas, conseguem imaginar isso?
Uma pergunta, será que um dia conseguiremos ver o mundo como uma lugar de igualdade social, e será que fazemos parte da sociedade estamos agindo certo?
           Como diz Paulo Freire o sistema não têm medo do pobre que têm fome, mas têm medo do pobre que sabe pensar!
            Sendo assim devemos nos unir e lutar por um mundo melhor e diminuir a desigualdade social.


Por: Natália Cristina da Silva Godoy


Referencia de Paulo Freire retirada do site: http://interagireducar.blogspot.com

Será que ainda existe esperança?


O processo de troca entre países que marcou o desenvolvimento do capitalismo, desde o período mercantil dos séculos 17 e 18, aumentou com a industrialização. Já nos dias de hoje, vivemos um novo período obtido em razão do desenvolvimento cientifico, é o que chamamos de “conhecimento da produção”, algo que vem trazendo cada vez mais competitividade entre os agentes econômicos do nosso universo. É o que Milton Santos chama de globalização perversa, que favorece cada vez mais os poderosos prejudicando os pobres. É assim que a desigualdade aumenta. O desemprego, a miséria, a fome, a criminalidade tomam conta do nosso universo, pois se os valores investidos em conquistas cientificas e técnicas, fossem voltadas para distribuir alimentos, todos os seres da terra estariam de “barriga cheia”, não havendo assim o índice de mortalidade que vemos hoje no nosso mundo.   
Mas será que ainda existe esperança de uma sociedade mais justa para todos? 
                     Imagen retirada de:http://olhares.aeiou.pt/desigualdade_social_foto1405926.html

Segundo Milton Santos, é possível. Ele acredita que para combatermos esta globalização perversa e incapaz de solucionar os problemas sociais existentes, devemos pensar no futuro a partir de nós mesmos tomando atitudes que realmente promovam democracia.  Assim como diz Milton Santos no documentário o mundo Visto do lado de cá, se desejarmos escapar à crença de que esse mundo assim apresentado é verdadeiro, e não queremos admitir a permanência de sua percepção enganosa, devemos considerar a existência de pelo menos três mundos num só. “O primeiro seria o mundo tal como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula; o segundo seria o mundo tal como ele é: a globalização como perversidade; e o terceiro, o mundo como ele pode ser: uma outra globalização”.


Por: Jaqueline da Silva


Referencia de Milton Santos retirada do site:http://www.leonildocorrea.adv.br/e-gov60.htm

Macrocefalia urbana


"Até a década de 60, São Paulo ainda existia, depois procurei mas não achei São Paulo. O Brás, cadê o Brás? E o Bexiga, cadê? Mandaram-me procurar a Sé. Não achei. Só vejo carros e cimento armado."

(Adoniran Barbosa)

Imagem retirada do: site http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=398654


É comum nas conversas com nossos avós os ouvirmos contando da antiga cidade de São Paulo. O jeito como eles descrevem os lugares, as ruas, os comércios, as casas, chega a ser mágico. Ao escutarmos essas histórias nos surge uma grande reflexão. É engraçado como nos faz parecer que não estamos falando sobre a mesma cidade. 
As ruas eram de terra, o bonde era o meio de transporte mais utilizado pelas pessoas, os carros eram objetos nos quais faziam uso deles os ricos. Até no clima são encontradas diferenças, aquela que era conhecida como a terra da garoa, hoje é conhecida como a cidade das enchentes.
Quando escutamos essas histórias temos a oportunidade de analisar e pensar nas várias transformações que nossa cidade sofreu.
Quando Adoniran questiona onde está o Brás, ele não se refere a localização, mas sim ao espaço. O que aconteceu com o cenário do lugar? O que mudou? O que acabou? E o que começou? O espaço continua lá, porém, o tempo e as pessoas o transformaram em outro retrato. Alguns bairros tradicionais da cidade de São Paulo como o Brás, o Bexiga e a Vila Mariana não perderam sua identidade cultural, mas deram lugar a novas culturas, onde o tradicional se mistura com o inovador.
A partir da frase de Adoniran cabe a nós refletir também o que aconteceu com a população. A população aumentou em grande escala. A região sudeste do Brasil desenvolveu-se mais ordenadamente do que as regiões norte e nordeste, porém mesmo com um melhor desenvolvimento das cidades no sudeste, há populações que sofrem com a miséria e a falta de recursos públicos. Esse é um retrato sobre o que Milton Santos chama de macrocefalia urbana.

Texto escrito por: Isis Nicoli Zaghi

Imagem retirada do: site http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=385482


Referencia de Adoniran Barbosa retirada do site: http://almanaque.folha.uol.com.br/adoniram.htm
Referência de Milton Santos sobre a macrocefalia urbana: Considerações sobre a geografia: espaço, paisagem e região . Escrito por:  Oswaldo de Oliveira Santos Junior

Qual o presente de natal do brasileiro?

SE PAPAI NOEL FOSSE BRASILEIRO

SE ELE FOSSE BRASILEIRO
FICARIA MAIS CONTENTE
NADA DE TRENÓ OU NEVE
NEM DE CRIANÇA CARENTE
TUDO SERIA MELHOR
TUDO MUITO DIFERNTE.

POIS SE FOSSE BRASILEIRO
QUAL O PRESENTE ENTREGUE?
ESSA HISTÓRIA DE RENA
NÃO DEIXA QUE EU SOSSEGUE
SE FOSSE FILHO DAQUI!
QUEM O LEVAVA ERA JEGUE.

SE ELE FOSSE DO BRASIL
SERIA OUTROS RECADOS
NADA DE FOME E MISÉRIA
E MENINOS MALTRATADOS
QUE OS POBRES DO BRASIL
SERIAM PRESENTEADOS.

NÃO FALTARIA EMPREGO
EDUCAÇÃO NÃO FALTAVA
E O DRAGÃO DA POBREZA
NEM PERTO NOS VISITAVA
TERÍAMOS A ESPERANÇA
O AMOR AQUI SOBRAVA

NOSSO POVO SORRIRIA
TODA HORA O TEMPO INTEIRO
FOME, MISÉRIA E HORROR
NÃO SENTIRÍAMOS O CHEIRO
RESPIRARÍAMOS A VIDA
SE ELE FOSSE BRASILEIRO.

SE ELE FOSSE DO BRASIL
NADA DE DUENDE, CASTELO
A ROUPA SERIA OUTRA
NOS SEUS PÉS, SÓ O CHINELO
NADA DE ROUPA VERMELHA
E SIM SÓ VERDE AMARELO.

SE ELE FOSSE BRASILEIRO
A HISTÓRIA PEDE: MUDA!
TODA CRIANÇA NA ESCOLA
COM SOSSEGO SEMPRE
ESTUDA
NADA DE GORRO E CALÇA
SÓ VESTIRIA BERMUDA

EU JÁ FALEI O QUE PENSO
COM A MINHA POESIA
SEJA ELE DAQUI OU NÃO
LUTO PRA QUE MUDE UM DIA
AGRADEÇO AO PESSOAL
A TODOS, FELIZ NATAL
ADEUS, ATÉ OUTRO DIA.

Cordel Escrito por: Maria C.



A desigualdade social em nosso país está exposta em todos os lugares e de várias formas diferentes. Através da escrita temos a possibilidade de analisar quanto esse aspecto negativo é presente em nossa sociedade. Por meio de poemas, histórias, crônicas, cordéis, músicas e outros gêneros de escrita, podemos notar a forma como acontece e como é a desigualdade em nosso país.
Temos acima, um cordel que explora o tema com muita ousadia. Mostra as principais dificuldades que o povo brasileiro enfrenta e, qual a fonte da desigualdade no nosso país. Esse cordel retrata o drama de muitas pessoas como, a falta de empregos, a situação das crianças de rua, a fome e a miséria que são fatores resultantes da má distribuição de renda e oportunidades.
No Cordel é retratada de forma figurada utilizando a imagem do papai noel, personagem presente em nossa tradição natalina responsável por trazer para as pessoa o famoso presente de final de ano, no cordel o presente do papai é o fim da desigualdade social, que com certeza é o melhor presente que nosso país pode receber.

Texto escrito por: Isis Nicoli Zaghi 

Até quando?


Ao falar sobre a historia de desigualdade no mundo, vemos que isso não vem de hoje. Fazendo uma analise vemos que somente são enfáticos os personagens principais nas historias, como os chefões, reis, os generais e as pessoas de poder.

Como diz Bertolt Brecht na sua poesia “Perguntas de Um Operário Que Lê”, quem está por trás dessas histórias? São tantas as perguntas que ficam sem respostas. Nas histórias de guerras, por exemplo, o nome dos comandantes sempre é lembrado, porém alguém lembra o nome de algum soldado que morreu nessas guerras? Soldados que muitas vezes guerreavam até a ultima gota de seu sangue defendendo um ideal ou até mesmo os soldados que tinham uma família. Alguém se lembra de alguma das pessoas  que estavam “atrás” dos reis quando os mesmo governavam? Ou então aqui no Brasil mesmo alguém se lembra da historia verdadeira quando o mesmo foi colonizado? Se lembram de quantas famílias deixaram suas casas para abrigar o povo português que chegava? E quem foi que ajudou os senhores de fazenda a enriquecer? Foram os escravos, mas na verdade, poucos são aqueles que mencionam isso ao ensinar história.
Como dizia Karl Marx sempre há uma relação de oposição entre duas classes, de modo que uma não existe sem a outra.
  Podemos chegar a conclusão que a desigualdade já vem de muito longe. E na história, algo que não se diferencia de hoje, só são lembrados os “grandes nomes”. Enfim, essas lutas de classes já estão gravadas na história do mundo, mas ninguém enfatiza que uma não existe sem a outra.

Texto de Bertolt Brecht:
Quem construiu Tebas, a das sete portas?
Nos livros vem o nome dos reis,
Mas foram os reis que transportaram as pedras?
Babilônia, tantas vezes destruída,
Quem outras tantas a reconstruiu? Em que casas
Da Lima Dourada moravam seus obreiros?

No dia em que ficou pronta a Muralha da China para onde
Foram os seus pedreiros? A grande Roma
Está cheia de arcos de triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem
Triunfaram os Césares? A tão cantada Bizâncio
Só tinha palácios
Para os seus habitantes? Até a legendária Atlântida
Na noite em que o mar a engoliu
Viu afogados gritar por seus escravos.

O jovem Alexandre conquistou as Índias
Sozinho?
César venceu os gauleses.
Nem sequer tinha um cozinheiro ao seu serviço?
Quando a sua armada se afundou Filipe de Espanha
Chorou. E ninguém mais?
Frederico II ganhou a guerra dos sete anos
Quem mais a ganhou?

Em cada página uma vitória.
Quem cozinhava os festins?
Em cada década um grande homem.
Quem pagava as despesas?

Tantas histórias
Quantas perguntas

Por: Thaís Marcillo Vasconcelos


Referencia de Karl Marx retirada do site: http://www.rubedo.psc.br/Artigos/gramsalt.htm

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Saudosa maloca

Adoniran Barbosa


Si o senhor não está lembrado
Dá licença de contá
Que aqui onde agora está
Esse edifício arto
Era uma casa véia
Um palacete assombradado
Foi aqui seu moço
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construímos nossa maloca
Mais, um dia
Nem nóis nem pode se alembrá
Veio os homi cas ferramentas
O dono mandô derrubá
Peguemo todas nossas coisas
E fumos pro meio da rua
Aprecia a demolição
Que tristeza que nóis sentia
Cada táuba que caía
Duia no coração
Mato Grosso quis gritá
Mas em cima eu falei:
Os homis tá cá razão
Nós arranja outro lugar
Só se conformemo quando o Joca falou:
"Deus dá o frio conforme o cobertor"
E hoje nóis pega a páia nas grama do jardim
E prá esquecê nóis cantemos assim:
Saudosa maloca, maloca querida,
Dim dim donde nóis passemos os dias feliz de nossas vidas
Saudosa maloca,maloca querida,
Dim dim donde nóis passemo os dias feliz de nossas vidas.




            O cantor e poeta Adoniram retrata em sua música, as questões sociais do cotidiano de muitos brasileiros.
Essa sensação de insegurança, de incerteza, esse medo, ter que arranjar outro lugar, de boas lembranças da sua casa que ficaram apenas na memória,  um simples  barraco, para os que derrubavam a sua casa.
Mas que para eles, era um palacete assobradado, o que importa de fato é voltar para casa, para o  lar,   são muito tristes as humilhações que passam muitas famílias pobres. São obrigados a passar por muita privação no dia-dia. Falta de moradia, saneamento básico, água encanada, comida, de um endereço fixo, pois muitos barracos estão nessas condições mesmos . Construídos com muito esforço, no alto do morro, ou enfim demolidos pelos donos do terreno, afinal o lote foi invadido e não autorizada a construção do mesmo. Retirando pessoas seres humanos como objeto simplesmente, não valorizando a condição humana. Nesse mundo globalizado, dando maior importância à aranhas-céu, prédios e mais prédios, do que as comunidades ali existentes, mesmo numerosas são ignoradas resultando em mais miséria e exclusão social.

Por: Daniela Aparecida de Souza Ferreira

Cultura e vida social

















Imagem retirada de: site http://blogalize.net/virada-cultural-2010-sp-programacao.html


Museu, teatro, festivais de música e exposições, tudo isso faz com que muitas pessoas se interessem e se reúnem para apreciar o que chamamos de cultura.
Na cidade de São Paulo há várias atrações gratuitas onde pessoas de qualquer religião, raça e classe social possam usufruir da cultura, pois o ser humano tem direito de ter um conhecimento a mais.
Todo ano acontece em São Paulo a virada cultural que dura 24 horas com varias atrações para todo tipo de pessoa. Vários artistas se apresentam em palcos que são montados em diferentes pontos da cidade. Não são apenas shows que ocorrem nesse evento, há também exposições, peças teatrais, apresentações de dança etc.
O número de pessoas que frequentam a virada cultural cresce a cada ano e isso é importante para a socialização do ser humano, é um evento que se refletirmos faz o encontro de diferentes pessoas tornando- as mais tolerantes. Pelo fato do evento ser gratuito e nas ruas, não há como medir ou julgar o ser humano, apontar se é rico ou pobre.Todos se divertem,aprendem mais sobre a cultura,se socializam respeitando um ao outro.






















Imagem retirada de: site http://www.evom.com.br/virada-cultural-2010/


Por: Larissa Damasio Troiano

Que tipo de existência é essa?


video retirado de: http://www.youtube.com/watch?v=70Ym0fhyOpM


Bem, vou começar este texto usando minhas palavras mesmo, os meus sentimentos, o que estou sentindo agora, diante de tanta informação que obtive sobre o que diz respeito ao mundo em que estamos inseridos, a nossa realidade “cruel” e que muitos olhos se fecham para não enxergar.
Cheguei da faculdade e procurando algo pra assistir na TV me deparei com o programa Conexão Repórter, a reportagem tinha como tema “Vivendo de migalhas”. Resolvi então assistir, foi ai que rolaram as primeiras lágrimas, sim não tenho vergonha em dizer, chorei junto com aquele casal que não são os primeiros e nem os únicos, a viverem de “restos”.
Veja agora, você ai, sim eu estou falando com você que tem todos os dias fartura de comida na despensa, e ainda reclama da vida.
O que comer? Qual o meio de transporte? Que lazer estas pessoas tem na vida? E agora! Você ainda vai reclamar da vida?
Nascemos para respeitar o ser humano, e amar a natureza, e é contra a lei da natureza, de qualquer maneira que a definimos, que enquanto uns ganham milhões de dinheiro, outros sobrevivam de migalhas”.


Por: Jaqueline da Silva

Uma forma silenciosa de gritar a desigualdade social.



         
 Imagem retirada do site: http://atuleirus.weblog.com.pt/arquivo/2005/05/sebastiao_salga

Fazendo uso dessa ferramenta que é a fotografia, o brasileiro Sebastião Salgado, é um dos foto jornalistas mais respeitados da atualidade, por trazer esse olhar, publicou vários livros entre eles o berço da desigualdade (2005).
Essa imagem nos faz refletir sobre o desespero dessa mulher, por ter perdido um filho, por não ter um teto para morar, talvez esteja com fome, enfim nos faz Pensar
Esse é o objetivo do artista: que nos perguntarmos, sensibilizarmos, mudarmos de atitude perante os governantes, trocar o comodismo da classe privilegiada pela inquietação e solidariedade perante o outro e nos tornarmos mais humanos. Sebastião Salgado com suas fotos preto e branca enfatiza ainda mais os fatos . Suas fotos são um misto de arte, de reflexões que propõe a tomar consciência da realidade.
De Uma forma silenciosa de dizer muita coisa. Uma linguagem universal que é a arte da fotografia, uma obra de arte que gera interpretações diferentes por quem fotografa e por quem observa
Com as imagens, gerando debate sobre essas questões da desigualdade social, da pobreza ao extremo, do desequilíbrio das economias mundiais. Sempre clicando em momentos de maior intensidade dos acontecimentos, levando sempre a instigar uma ação por meio da sociedade para que façam algo em relação às mesmas. Esse é o objetivo do artista: nos perguntarmos, sensibilizarmos ,mudarmos de atitude e não a agir como se a indiferença pela classe  fosse normal. 
                                     Imagem retirada do site: http://sites.google.com/site/7e5histfoto/sebastiao-salgado


Por: Daniela Aparecida de Souza Ferreira
                                                                                                                        

domingo, 21 de novembro de 2010

Falta oportunidade, sobra desigualdade!

Imagem retirada do: Blog Pichações Ciberespaciais  
 http://pichacoesciberespaciais.blogspot.com/2008/10/moradoresde-rua.html 


Atualmente o Brasil é considerado um dos países com maior desigualdade social no mundo. Isso se deve ao processo histórico de colonização, no qual os portugueses escravizavam os índios da região e logo após os negros extraindo deles toda a mão-de-obra necessária.
Após o fim da escravidão, surgiu o trabalho assalariado que por sua vez os mais abastados tiravam proveito dos mais pobres através do trabalho. Os mais pobres trabalhavam para os ricos ganhando salários miseráveis fazendo com que seus patrões enriquecessem cada vez mais. A partir daí foi se constituindo a diferença social e salarial.
Para Durkheim, a origem da desigualdade social se dá através da divisão do trabalho. O sociólogo acredita que deve ser respeitada a condição humana de competir, no qual cada trabalhador vai atrás da posição desejada até alcança - lá. Com isso geraria uma diferença no trabalho, nos cargos e conseqüentemente nos salários. Durkheim defende também que o trabalhador deve ter oportunidades para que cresça e atinja a igualdade entre todos.
Seja pela divisão do trabalho ou outros fatores a desigualdade social é completamente presente em nosso país, como conseqüência dela temos a violência, a fome, a miséria, a falta de emprego, entre outros.
Esse problema pode ser solucionado através de uma educação de qualidade, oportunidades de emprego, combate a corrupção, e muitas outras ações.Assim como diz o provérbio chinês: “Dê um peixe a um homem faminto e você o alimentará por um dia. Ensine-o a pescar, e você o estará alimentando pelo resto da vida." Não adianta ajudar alguém incentivando-a que continue com aquele “trabalho”, como os mendigos e as crianças que pedem dinheiro no farol, é preciso oferecer oportunidades para um sucesso profissional e social.

Texto escrito por: Isis Nicoli Zaghi






Imagem retirada do: site http://www.flickr.com/photos/7279563@N03/2054847039/


Referencia de Durkheim retirada do site: http://www.artigonal.com/desigualdades-sociais-artigos/a-questao-social-brasileira-no-pensamento-durkheimiano-448495.html

A escravidão acabou, mas e o preconceito?

Muitos dizem que através dos anos a desigualdade racial acabou e que o ponto mais crítico do preconceito foi na época de escravidão. Porém, ainda presenciamos cenas de puro preconceito. Ele só está mais camuflado do que era antigamente. Não existem mais as correntes, chicotes, feitores e nem senzala, mas existe de outras maneiras ele ainda está presente.
Um exemplo de preconceito recente foi em uma conversa com uma amiga, no qual ela me relatou uma situação que passou. Após realizar uma entrevista de emprego, foi comunicada que apesar da experiência que ela tinha, eles não contratavam negros. Fato que deixa qualquer um indignado.
Como que nos dias de hoje, com tantas novas tecnologias, com grande evolução na economia e ainda mais, com a Lei contra o Racismo, ainda possa existir pessoas assim e que continuam impunes?
Aos olhos de muitas pessoas da sociedade o negro é ladrão. Ainda hoje lhe faltam oportunidades de empregos mesmo sendo totalmente capacitados para os mesmos.
Como diz Milton Santos sobre o preconceito e envolvendo-se por ser negro: “Tenho instrução superior, creio ser personalidade forte, mas não sou um cidadão integral deste país. O meu caso é como o de todos os negros deste país, exceto quando apontado como exceção. E ser apontado como exceção, além de ser constrangedor para aquele que o é, constitui algo de momentâneo, impermanente, resultado de uma integração casual.”
Enfim, é isso que acontece nos dias de hoje. Alguns negros ainda sofrem preconceitos e alguns dos agressores permanecem impunes, sendo. Fica as perguntas, e se fosse com você? Quer dizer que a cor da pele influencia no caráter, na inteligência e na dignidade de alguém? É certo como alguns indivíduos tratam os negros no Brasil?


imagem retirada do site http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=681





Por: Thaís Marcillo Vasconcelos


Referencia sobre Milton Santos: http://www.leonildocorrea.adv.br/milton.htm

Calçadas de luxo ou boca do lixo?

Lugares conhecidos, frequentados e até mesmo requisitados como, as ruas José Paulino e Santa Ifigênia, Museu da Língua Portuguesa, Sala São Paulo e a Pinacoteca viraram um cenário de boca de lixo na nossa cidade durante a madrugada.
Pessoas que visitaram a região da “Cracolândia” relatam que é necessário ter coragem e um olhar cuidadoso para estar lá. Quem assume a responsabilidade de estar lá, deixa de lado o preconceito e assume uma postura observadora. Em jornais, revistas e na televisão, se ouvem histórias bastante tristes e “assustadoras” sobre essa região.
Algo engraçado é que durante o dia, esse mesmo “centro de vendas e consumo de drogas”, passa completamente despercebido. Quem passa por lá durante o dia não percebe que naquela rua foram negociadas e consumidas grande quantidade de droga (Crack), sendo elas, por crianças, adultos e idosos, durante toda a noite. De dia, essas ruas já aguardam pelos consumidores e visitantes de diversas regiões de São Paulo e até mesmo do Brasil.
A partir de Milton Santos, podemos relacionar o espaço como o lugar onde ele desenvolve técnicas e através dessas técnicas o homem vive, construindo e modificando o espaço, conforme suas necessidades.
Esse é o caso da “Cracolândia”, é o mesmo lugar, porém o espaço se modifica completamente conforme a alteração do dia para a noite. Durante o dia, as pessoas fazem compras e visitam os espaços culturais do local e a noite outras pessoas buscam satisfação e prazer através das pedras de crack.



Escrito por: Isis Nicoli Zaghi



Imagem retirada do: Blogger Taiadablog http://taiada-blog.blogspot.com/2010_03_01_archive.html


Referencia de Milton Santos retirada do site: http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/index.asp?id_projeto=27&ID_OBJETO=30787&tipo=ob&cp=000000&cb=

Pobreza e desigualdade social


















Imagem retirada http://www.flickr.com/photos/rickipanema3/




Brasil: floresta, Rio de Janeiro, carnaval e futebol. Será que é só isso?

Por que tanta gente na miséria no nosso pais?
Muitas pessoas dizem que é pelo fato de haver pobreza,mas a pobreza é diferente da desigualdade social.
Pobreza (sf): 3. Sociol Situação em que o nível de vida do indivíduo ou da família se acha abaixo do nível médio da comunidade tomada como referência.
O que o nosso país vive é (por alguns olhares) um momento de prosperidade econômica. Poucos sabem, mas o Brasil é portador do oitavo maior PIB do mundo, só não ocupando o G8, devido a integração da Rússia. Sim, passamos a Espanha, Portugal, Argentina e a própria Rússia. Mas por que não conseguimos acreditar nisso? Simples, porque quem assiste o Brasil de perto vê que essa riqueza não é distribuída por igual: 70% do PIB nacional fica concentrado em 10% dos brasileiros.
Isso que acontece no Brasil chama-se desigualdade social - o poder nas mãos de poucos -, não que o país é pobre. Enquanto existem casas lindas grandes e obviamente caras,há também casas humildes e em lugares de risco onde uma chuva forte pode destrui-las.
 Não apoio o socialismo, mas creio que o capitalismo está tornando-se selvagem. A solução? Quem sabe proporcionar meios para que os mais pobres consigam atingir um emprego, ao invés de entregar o dinheiro de “mão- beijada” alimentando a preguiça de tentar mudar a “vidinha miserável”?



Por: Larissa Damasio Troiano



A missão

                                                          imagem retirada do blog http://cameraescurablog.blogspot.com/2008/09/misso.html

O filme “A missão”, do diretor Roland Joffe, conta sobre uma tribo indígena que vivia nas matas, no século XVIII. Retrata a crueldade dessa tribo quando eles matam um padre que tentou catequizá-los. Porém, o filme não relata se os índios necessitavam dessa catequização, já que as tribos já possuíam uma cultura, religião e trabalho.
Ele mostra as intenções da igreja católica de catequizar todos os povos. Após uma tentativa sem sorte de mandar um padre lá e o mesmo ser morto, a igreja realiza uma nova tentativa mandando assim, outro padre. Ao chegar perto da tribo esse padre quase foi morto, porém no decorrer do filme mostra que esse padre ganha a confiança e o respeito dos índios.
Nessa época tinham muitos mercenários que capturavam índios e vendiam. No filme é contada a história de um desses mercenários que já havia capturado muitos índios e depois de ter matado seu próprio irmão, o mesmo se isolou. O padre que era chamado de “padre das missões” o encontra e o convence ir até a tribo. Com isso, o mercenário vai se sacrificando e pagando penitencia até chegar à tribo onde os índios os reconhecem e lhe perdoam. Mais tarde, ele se torna um jesuíta e defensor da tribo.
O filme retrata e enfatiza bem a influência que os jesuítas causaram nos índios. Eles construíam igrejas, louvavam os santos católicos, aprendiam pouco a pouco o idioma dos brancos, tinham aulas religiosas. Enfim, pouco a pouco, os índios foram perdendo a sua identidade.
As terras dos índios que foram chamadas de “sete povos das missões” eram prósperas. Os portugueses e espanhóis ficaram de olho nessas terras, causando brigas e conflitos com os jesuítas. A igreja católica abriu mão dessas terras, mas os jesuítas que as defendiam não deixaram os índios das tribos sozinhos. Lutaram com eles, porém eles lutavam com arcos e flechas, enquanto os portugueses e espanhóis lutavam com armas de fogo e canhões, causando assim uma enorme matança, dentre eles muitos inocentes foram mortos.
Como diz Marx as desigualdades sociais são como produto de um conjunto de relações pautado na propriedade como um fato jurídico e também político. O poder de dominação é que da origem a essas desigualdades. As desigualdades se originam dessa relação contraditória, refletem na apropriação e dominação, dando origem a um sistema social. Neste sistema, uma classe produz e a outra domina tudo, onde esta última domina a primeira dando origem as classes operárias e burguesas.
Assim, o filme retrata muito bem as guerras em troco de nada que são travadas no mundo. Mostra a desigualdade onde quem tem mais poder, massacra os mais pobres e oprimidos. Pessoas que trabalham, lutam por suas terras e sempre perdem e isso aconteceu e acontece até hoje. Isso ficou marcado na historia do Brasil e do mundo.

Por: Natália Cristina da Silva Godoy


Referencia sobre Karl Marx retirada do site: http://www.coladaweb.com/sociologia/desigualdades-sociais-e-as-classes

Até que ponto a desigualdade social irá chegar?

A desigualdade social abrange vários países, mas principalmente, os mais pobres e menos desenvolvidos.
 Dentre as desigualdades sociais, a econômica é a mais conhecida, pois a distribuição da renda é desigual, como por exemplo, o Brasil, no ranking é um dos países mais desiguais.
Para ter conseguido esse fato, o Brasil teve contribuições como a colonização, influencia ibérica, os padrões de títulos de posses e a escravidão e isso fez com que a desigualdade brasileira permanecesse por séculos em patamares inaceitáveis.
A partir do século XIX, ocorreu um processo de modernização e muitos acreditam que foi como decorrência deste fato que a desigualdade social aumentou e não como uma herança pré-moderna como acreditavam antes.
Junto com esse fato que a economia cresceu, a desigualdade social aumentou e assim também a fome, a baixa escolaridade, violência, desemprego, mortalidade infantil.
Segundo Rousseau, a desigualdade tende a se acumular. Os que vêm de família modesta têm, em média, menos probabilidade de obter um nível alto de instrução. Os que possuem baixo nível de escolaridade têm menos probabilidade de chegar a um status social elevado, de exercer profissão de prestígio e ser bem remunerado. É verdade que as desigualdades sociais são em grande parte geradas pelo jogo do mercado e do capital. Assim como é também verdade que o sistema político intervém de diversas maneiras, as vezes para mais outras vezes menos, para regular, regulamentar e corrigir o funcionamento dos mercados em que se formam as remunerações materiais e simbólicas
Hoje em dia, o investimento nas pessoas é para que elas possam competir no mercado. Já que um terço da população possuí um nível de educação alto, outro um terço uma educação modesta e o restante uma educação de nível baixo e isso vem crescendo durante anos e anos.
A sociedade brasileira tem que perceber que sem luta e união não tem como combater ou até mesmo reduzir esse fato que já vem de anos e anos no Brasil.

           imagem retirada do blog http://escolant.blogspot.com/2010_03_01_archive.html
              imagem retirada do blog http://nopalanque.blogspot.com/2010_08_01_archive.html 

Por: Natália Cristina da Silva Godoy


Referencia sobre Rousseau retirada do site: http://www.brasilescola.com/sociologia/classes-sociais.htm

 
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